
As vendas no varejo brasileiro cresceram 3,4% em agosto na comparação com julho, mostrou nesta quinta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse resultado, o volume de vendas do varejo atingiu o maior patamar da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, ficando 2,6% acima do recorde anterior, de outubro de 2014.
Frente a agosto de 2019, na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista cresceu 6,1%. A expectativa, segundo o consenso Bloomberg, era de que as vendas no varejo tivessem subido 6% na base de comparação anual e 3% no comparativo mensal, após alta de 5% no período anterior. Já o acumulado nos últimos 12 meses foi 0,5%.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas cresceu 4,6% em relação a julho, enquanto a média móvel do trimestre foi 7,6%. Em relação a agosto de 2019, o varejo ampliado cresceu 3,9%, contra 1,6% em julho de 2020, segunda taxa positiva consecutiva. O acumulado nos últimos 12 meses foi de -1,7%. Saiba mais
Parlamento Europeu não ratifica acordo entre União Europeia e Mercosul por preocupações com a política ambiental do Brasil
O Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira, 7, uma resolução que manifesta oposição à ratificação do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul por preocupações com a política ambiental do governo de Jair Bolsonaro.
Aprovado por 345 votos a favor, 295 contra e 56 abstenções, o texto diz que o Brasil vai contra os “compromissos feitos no Acordo de Paris, particularmente no combate ao aquecimento global e na proteção da biodiversidade”.
O alerta consta em emenda a um relatório de 2018 sobre as políticas comerciais do bloco. O documento concluía que a integração com os sul-americanos teria o potencial de diversificar as cadeias produtivas da Europa e poderia criar um mercado conjunto de aproximadamente 800 milhões de habitantes. Saiba mais
Dólar opera em queda nesta quinta-feira
O dólar opera em queda nesta quinta-feira (8), depois de fechar a última sessão em alta por temores fiscais domésticos, com esperanças de estímulo nos Estados Unidos continuando a impulsionar o apetite global por ativos arriscados.
No exterior, as atenções seguem voltadas para expectativas de que pelo menos um acordo parcial sobre mais estímulos fiscais possa acontecer nos Estados Unidos e para a divulgação de dados sobre pedidos semanais de auxílio-desemprego, que ficaram em 840 mil na semana encerrada em 3 de outubro – acima dos 820 mil pedidos esperados, segundo pesquisa da Reuters, e ainda pairando em níveis de recessão.
Na véspera, todos os principais índices de Wall Street terminaram em forte alta depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, pediu ao Congresso que aprove pacotes de ajuda para o combate ao coronavírus, depois de abruptamente suspender as negociações de um projeto abrangente.
Por aqui, as atenções seguiram voltadas para as discussões em torno do financiamento do novo programa social do governo, o Renda Cidadã, em meio a incertezas sobre a saúde das contas públicas e andamento da agenda de reformas. Saiba mais
Ibovespa sobe puxado por Petrobras e bancos em dia de alta no exterior
O Ibovespa opera em alta nesta quinta-feira (8) em mais um dia de bom humor no exterior. O que mais mexe diretamente no Brasil é o petróleo, que sobe após cair na véspera. Ontem, diversas plataformas de petróleo foram evacuadas no Golfo do México por conta da aproximação do furacão Delta. Calcula-se que a paralisação resulte 1,5 milhões de barris que não serão produzidos por dia. Com isso, o barril do Brent – usado como referência pela Petrobras – sobe 2,05% a US$ 42,85 e o barril do WTI avança 2,08% a US$ 40,78.
Já no noticiário doméstico, chama atenção a declaração de Bolsonaro de que a palavra final da Economia compete a ele e ao ministro Paulo Guedes. Anteriormente, ele havia dito que só quem decidia era Paulo Guedes.
No entanto, Bolsonaro reafirmou que tem uma “lealdade mútua” com o ministro. Na tarde de ontem, Guedes acalmou o mercado ao dizer que não existem planos de prorrogar o estado de calamidade para além de dezembro deste ano nem para estender o Auxílio Emergencial até junho de 2021. Saiba mais
Falta de estímulo federal pode ameaçar recuperação econômica dos EUA
Diretores do Federal Reserve (como é chamado o Banco Central dos Estados Unidos) temem que a falta de um estímulo fiscal adicional possa prejudicar a recuperação da economia americana, segundo mostrou a ata da última reunião do Fomc, divulgada nesta quarta-feira (7).
Em sua última reunião, em 15 e 16 de setembro, os integrantes do BC americano discutiram bastante sobre as perspectivas econômicas em meio a pandemia do coronavírus, já que os membros do Fomc disseram que a economia estava indo melhor do que o esperado em boa parte por causa da ajuda fiscal fornecida pelo governo.
Esse apoio está em risco, pois as negociações entre a Casa Branca e os democratas no Congresso foram interrompidas e podem não ser retomadas antes das eleições de novembro, conforme decisão do presidente Donald Trump nesta semana. Saiba mais